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  • Foto do escritorEMCARNEVIVA

Por todas as mulheres que me apaixonei...

Houve sempre um sinal comum a todas elas:

A esperança que se apaixonassem por mim,

que me quisessem,

que fosse igual a paixão,

que a cadência do palpitar do coração fosse a mesma.


A umas? Disse-lhes tudo! Fugiram!

A outras? Não lhes disse nada! Também fugiram!

Só eu fiquei,

só eu fiquei com tamanha paixão nas mãos.

Como que um filho inesperado nas mãos de um desajeitado.

Por todas as mulheres que me apaixonei...


Paixões loucas de risos e choros,

de esperanças e frustrações.

Paixões arrebatadoras por autênticas deusas,

tal o altar em que as colocava.

E eu?

Um ser terreno que só queria viver uma paixão,

uma simples e eterna paixão!


Se a paixão fosse sangue,

tantas vezes me teria afogado,

tantas vezes me teria diluído em tamanho oceano.

Por todas as mulheres que me apaixonei...

Umas partiram, outras...

nunca sequer chegaram.


Esperei sempre,

aguardei o melhor momento,

mas falhei sempre todos.

E que bem falhei!

Os alvos ou eram difíceis

ou eu não tinha pontaria.

Tudo fez ricochete,

tudo se duplicou em mim,

tudo foi exacerbado pela minha dor!

Por todas as mulheres que me apaixonei...

Não houve uma que dançasse a mesma dança.

Medo? Engano? Equívoco? Ilusão?

Não sei, morri uma e outra vez em culpas devastadoras, mas...

Por todas as mulheres que me apaixonei,

nem por uma única vez,

desistir fez parte de mim!

Paixão?

Sempre e para sempre!


24/02/2019




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