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  • Foto do escritorEMCARNEVIVA

Não sei o nome daquilo que escrevo.

Não sei se o que escrevo é poesia?!

Pois apenas escrevo o que sou,

escrevo o que não gosto de ser

e, principalmente, o que que gostava de ser e sentir.


Não sou poeta, não sou escritor,

não sei o que é a poesia,

nem muito menos sei, se sei escrever!

Apenas... fecho os olhos,

revivo o turbilhão de sonhos e sentimentos dentro de mim e...

deixo a emoção e a razão tratarem-se por tu

e permito-me ser,

permito-me ser pela escrita.


Ambiciono que a escrita me torne mais humano,

me permita chorar mais, me permita...

ser mais para mim e para os outros.

Ser um ser que se expõe,

ser alguém, homem, que apenas quer ser,

que apenas quer mostrar ao mundo,

tudo aquilo que sente e...

que pelas palavras faladas, tudo se evapora.


Não sei mesmo o nome daquilo que escrevo!

Também não me interessa saber!

Apenas quero ser e dizer ao que venho,

gritar ao mundo quem sou eu,

quais são os meus medos,

quais são as minhas sombras,

o que é que me ilumina,

o que é que faz de mim este ser que se expõe,

que se orgulha de despir a sua pele, perante tudo e todos.


Que o dia da poesia, seja o dia da revelação de nós,

do não ter medo de dizermos:

Porra, quero me mostrar quem sou,

sem contemplações!

Quero ir pela escrita até onde nunca fui!

Quero me libertar da culpa,

de ter que ser isto ou ser aquilo.

Quero ser apenas eu,

eu, como vim ao mundo,

sem roupa e sem dogmas,

apenas eu,

com o que penso e sinto sobre mim.

Sobre os homens e as mulheres,

sobre afinal o que nos une e desune:

A paixão e o amor!


Não sei mesmo o nome daquilo que escrevo!

Apenas...

escrevo e sonho,

sonho e escrevo,

mas sempre e para sempre

com um sorriso e uma lágrima em plena comunhão.


Não sou poeta,

não sou escritor,

apenas... sou eu.


21/03/2019




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