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Ainda acredito no: amo-te!

Ainda acredito no: amo-te!

Mesmo depois de tão maltratada esta palavra, que eu tanto respeito.

Eu que a disse tão poucas vezes,

não por tudo o que a ela me vincula,

mas por ser algo que é tão sério e difícil de alcançar.


Não sei se algum dia amei,

ou se tudo não passou de paixões iniciais e cegas,

ou até mesmo se tudo foi sofrido, de tanta acomodação que não me permitia partir.


Escutei vezes e vezes sem conta esta palavra que arrepia.

Esta palavra que me punha em sentido e me autorizava a tudo.

Era impensável achar que a maltratavam, que a enganavam!

Nunca desconfiei dela, nem de quem a dizia,

mesmo depois da partida, que sempre me surpreendia.


Não queria acreditar que mais do que me sentir enganado,

tinham enganado esta palavra tão celestial e intocável!

Como se atreviam a usa-la assim?

Assim, sem mais nem menos!

Amo-te e... adeus!


Amar implica das mais difíceis combinações.

E se há algo que me assusta,

é não conseguir amar e ser amado!

Se há objetivo que me traz ao mundo,

é sentir o verdadeiro significado desta palavra.

Desta palavra que me rasga de alto a baixo!

Desta palavra que eu não consigo desconfiar,

mesmo que usada para ludibriar!


Ainda hoje acredito em todos os: amo-te!

Ainda hoje sei que não foram em vão.

Ainda hoje sei que há um: amo-te, em espera.

Ainda hoje sei que é a busca do amor, a minha razão de viver.

Não quero mesmo morrer sem um: amo-te!


27/10/2019




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